quinta-feira, 24 de maio de 2012

Pegando Corvinas

Equipamentos: caniços de ação média e rápida para arremessos longos, principalmente quando as encontramos nos canais mais afastados da beira. Pode-se usar linha com 6 a 10 libras de resistência, ou espessura entre 0,16 e 0,25 mm, de monofilamento. Mesmo as linhas mais finas, quando trabalhadas em conjunto com a fricção do molinete, tiram a corvina com segurança da água. O tamanho dos anzóis varia entre 10 e 14. Os modelos mais usados são Maruseigo e Hansure. Como, na maioria das vezes, são necessários arremessos de longo ou médio alcance, os chumbos arredondados, como “beach bomb”, “carambola”, “gota” e “torpedo”, são ótimas opções.

Chicotes: a sugestão mais comum é o chicote com linha 0,45 mm, dois rotores, distância de 70 cm entre os rotores (R$ 2,00 nas lojas especializadas) e pernadas de 30 cm. No entanto, como sabemos tratar-se de um peixe que entra na pernada de baixo na grande maioria das vezes, pode-se usar um chicote com apenas um rotor. Este chicote de apenas um rotor, é dificilmente encontrado em lojas. Assim, temos que confeccioná-los manualmente, o que não é nada complicado (veja abaixo).




Iscas: pode-se usar várias iscas em busca da corvina, não raro com preferências específicas de acordo com a região. Lula, camarão e corrupto são as mais usadas. Iscas de tamanho médio para grande são bem-vindas. Corruptos inteiros, lulas pequenas inteiras ou pedaços de lulas grandes, camarões inteiros e pedaços (ou “bolotas”) de camarões são abocanhados sem dó pela cabeçuda. 

Autor: Marcelo Rubio EstevesMatéria: Coluna da Revista Pesca Esportiva, Edição Nº 129/Maio de 2008.